Qual é o símbolo da contabilidade e o seu significado?

Uma das grandes curiosidades da área contábil é o símbolo da contabilidade, representado por um caduceu. Você sabe o que ele significa?

Entender a história por trás da contabilidade é um fator muito importante para todo e qualquer contador. A fim de contribuir com uma visão mais ampla acerca da área contábil, preparamos este artigo.

Sendo assim, o nosso intuito é apresentar o significado por trás do símbolo da contabilidade. Vamos lá!

Qual é o símbolo da Contabilidade?

O símbolo da contabilidade é o Caduceu. O Caduceu é um bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão.

O símbolo da contabilidade é o Caduceu

O que significa o símbolo da Contabilidade?

O Caduceu significa capacidade, inteligência e astúcia.

A contabilidade é uma das profissões mais importantes do mercado, cumprindo um papel fundamental na rotina das empresas.

Por isso, que cada elemento do símbolo da contabilidade possui um significado específico.

Então, vamos listar cada um dos elementos contidos no símbolo da contabilidade e entender o que cada um deles significa:

  • Bastão: O seu significado está associado a um lugar de poder e, consequentemente, destaque;
  • Serpentes: Na cultura antiga, sempre foram associadas às características como sabedoria, habilidade e sagacidade. Ela também é utilizada para representar boa conduta e moral;
  • Elmo: Representa a proteção e as escolhas feitas ao exercer a profissão na área contábil;
  • Asas: Estão associadas à diligência do contador.

Confira também a representação visual do símbolo da contabilidade:

Qual a história do caduceu?

Quando falamos na história do caduceu, precisamos voltar um pouco no tempo, mais precisamente na Grécia antiga. Fato que nos faz associar a sua história ao mito que envolve o deus Mercúrio e as suas aventuras.

No princípio, o deus Mercúrio possui uma história na qual ele precisou intervir e lutar contra duas serpentes. No entanto, alguns outros estudiosos acreditam que a história do caduceu está associada aos povos da Índia e também da Mesopotâmia.

Sendo assim, o caduceu teria sido visto na Índia, por meio de lápides de uma pedra chamada Nagakals. Naquele contexto, elas serviam para guardar os templos daquela época.

Além disso, existem também outras referências nas quais o caduceu foi encontrado na taça sacrificial associada ao rei Gudea de Lagash. Tal história aconteceu em meados de 2.600 a.C.

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Qual é o anel da contabilidade?

O anel da contabilidade contém a pedra Turmalina Rosa Clara.

Pedra:  Turmalina Rosa Clara, ladeada de Diamantes.

Aro: De um lado, o Caduceu de Mercúrio, que é a insígnia do Deus do Comércio (bastão que representa o poder, com duas Serpentes entrelaçadas, simbolizando a sabedoria; e o capacete com duas Asas que representam Atividade e Diligência); do outro, as Tábuas da Lei, com a legenda “LEX”.

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Quem é o padroeiro dos contabilistas?

O Padroeiro dos Contabilistas é São Mateus.

Conheça a história de São Mateus: O Contabilista Arrendatário de Tributos

São Mateus, também conhecido como Levi, era um contabilista que trabalhava na área da Contabilidade Pública. Sua profissão envolvia o controle rigoroso dos tributos, incluindo a escrituração, auditoria e arrecadação. No entanto, sua ocupação como rendeiro, ou seja, arrendatário de tributos, o tornava impopular na sociedade, sendo considerado um pecador.

Nascido em Cafarnaum, cidade cortada por importantes estradas da Palestina e um centro comercial da região, Mateus viveu durante a época em que a cidade era uma província romana. Jesus Cristo tinha uma afeição especial por essa cidade e pregava sua doutrina lá.

Durante sua peregrinação, Jesus passou pelo local de cobrança de tributos de Levi, chamado telônio, e o chamou para segui-lo. Levi prontamente deixou seus lucrativos negócios para trás, trocando de nome e de vida.

Segundo São Jerônimo, Levi foi atraído pelo brilho divino que reluzia nos olhos de Nosso Senhor, levando-o a se converter ao cristianismo e adotar o nome de Mateus, que significa “o dom de Deus”. Mateus, posteriormente, se tornou um dos doze apóstolos de Cristo e o primeiro dos quatro evangelistas.

Antes de sua conversão, Mateus era o mais rico e inteligente entre os apóstolos. Por volta de 50 d.C, ele escreveu o relato das pregações de Cristo na língua siro-chaldaico, conhecido como o Evangelho de Mateus. Seu evangelho é considerado o mais completo, belo e eloquente.

Um evento significativo na vida de Mateus foi o banquete que ele ofereceu a seus amigos para marcar a virada em sua vida. Jesus Cristo também compareceu ao banquete, o que causou questionamentos e críticas por parte dos escribas e fariseus, que se sentiram afetados pela nova pregação. Eles diziam: “Este homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles”.

Essas críticas também foram direcionadas aos demais apóstolos, perguntando como seu Mestre poderia se sentar à mesa com pecadores. Em resposta, Jesus proferiu suas famosas palavras: “Não são os sãos que precisam de médico, mas sim os doentes. Não vim chamar justos, mas sim pecadores”.

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Após a cena descrita no chamado “Evangelho do Espírito Santo”, na qual os apóstolos receberam o dom da sabedoria, eles partiram para diversas regiões para difundir a religião. Mateus pregou primeiramente na Palestina e depois seguiu para a Arábia, Pérsia e, finalmente, para a Etiópia, onde encontrou seu fim.

De acordo com São Clemente, Mateus era conhecido por sua vida de penitência e mortificações. Ele se alimentava de ervas, frutas e raízes. Sofreu maus-tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Seus olhos foram arrancados, e ele foi aprisionado na cidade de Mirmene, aguardando sua execução em uma data solene dedicada aos deuses pagãos. Entretanto, na prisão, onde estava acorrentado, Mateus recebeu o milagre divino da restauração de sua visão e libertação.

Depois disso, ele chegou à Etiópia, onde pregou a doutrina cristã pela última vez. Enfrentou forte oposição dos líderes religiosos pagãos etíopes, mas um evento extraordinário ocorreu.

Após a morte do jovem príncipe Eufranon, Mateus foi chamado e realizou um milagre que causou admiração: ele ressuscitou o morto. Esse fato se espalhou por todo o reino, e Mateus foi exaltado, bajulado e idolatrado.

No entanto, ele fez questão de esclarecer que não era Deus, como alguns acreditavam, mas sim servo de Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo. Foi em nome de Jesus que ele ressuscitou o filho do rei e foi enviado para pregar a doutrina e trazer a graça e a salvação.

Suas palavras penetraram profundamente na alma dos etíopes, e o número de conversões aumentou significativamente. Naquela época, a Etiópia era um dos principais bastiões do cristianismo, e até mesmo a família real se converteu.

A princesa Efigênia, filha mais velha do rei, fez um voto de castidade perpétua e dedicou sua vida a Deus. Ela foi canonizada como Santa Efigênia.

No entanto, com a morte do rei Egipo, seu sobrinho Hirtaco assumiu o trono e desejou fortalecer politicamente o reino através do casamento com Efigênia. No entanto, havia o impedimento do voto proferido pela princesa.

Hirtaco exigiu a intervenção e autorização de Mateus para realizar seus planos. No entanto, Mateus recusou-se, informando ao rei que não tinha competência para se envolver no assunto, e consagrou Efigênia a Deus.

Hirtaco, frustrado e irado com a recusa, ordenou a execução de Mateus enquanto celebrava a Santa Missa. Soldados se aproximaram e cumpriram a ordem real. No ano de 930, os restos mortais de Mateus foram transportados para Salermo, na Itália, cidade da qual ele é padroeiro.

Em resumo, Mateus foi um contabilista que se tornou um dos doze apóstolos de Cristo. Ele deixou sua vida de cobrador de tributos para seguir Jesus e se dedicou a espalhar a doutrina cristã. Apesar das dificuldades e perseguições que enfrentou, Mateus testemunhou milagres e deixou um legado como evangelista.

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Sua vida foi marcada por penitência, mortificações e serviço a Deus, e ele encontrou seu fim como mártir, sendo assassinado por se recusar a violar o voto de castidade de Santa Efigênia. Seus ensinamentos e o Evangelho de Mateus continuam a inspirar e guiar os cristãos até hoje.

Conclusão

Então, gostou de saber um pouco mais sobre o símbolo da contabilidade e algumas curiosidades dos elementos da profissão?

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